11 de jan. de 2009

Ela...



Como chuva de verão, ela veio e se foi..
Como vestígio de sua passagem, apenas a terra molhada, aqui dentro.
Se eu olhar para tras agora, ainda consigo ver seu leve caminhar em direção a porta.
Por frações de segundos, me da uma vontade enorme de dizer:
_volte, fica aqui!
Mas eu já tenho 33 anos, vivi o suficiente pra entender que isso só atrasará a partida.
chamá-la fará com que ela olhe pra trás, somente e nada mais!
Pedir para que o outro não vá apenas atrasa a partida.
Que lástima!
Por isso, cá eu estou eu, sentindo, esperando, aguardando sua partida.
E chego a desejar que seja logo, já perdi tanto, tanto.
Sobreviverei, como sempre.

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